terça-feira, 23 de novembro de 2010

Matemática

Hoje os meninos do 1ºano tiveram um problema de matemática para resolver.

O problema foi o seguinte:


São 3 meninos e cada um come um fruto diferente. Os frutos disponíveis são 1 morango, 1 banana e 1 cacho de uvas.
Tinhamos de descobrir que fruto comeria cada um atendendo às seguintes pistas:
- O Tiago não gosta de uvas;
- A Bárbara só gosta de morangos;
- A Filipa não é nada esquisita.

Então resolvemos ( e bem) assim o problema:
Colocámos os frutos em cima da mesa, foram 3 meninos ao pé da mesa e distribuímos os frutos deste modo:
-Se o Tiago não gosta de uvas só pode comer o morango ou a banana.
-Como a Bárbara só gosta de morangos, ela tem de comer o morango que há.
-O Tiago fica com a banana porque a Bárbara come o morango e ele não gosta de uvas.
-A Filipa come as uvas pois não é esquisita (gosta de tudo) e foi o fruto que sobrou.


Parabéns meninos!





Os nossos frutos em actividade de concretização.

1ª pista concretizada- A Bárbara come o morango.

2ª pista concretizada - O Tiago come a banana porque das frutas que gosta era a disponível.
Por fim, a Filipa ficou com as uvas pois gostava de todas as frutas.

domingo, 21 de novembro de 2010

Visita de estudo

No dia 19 de Novembro fomos visitar o Centro de Ciência Viva do Lousal. Quando chegámos fomos ter com os nossos colegas da EB1 do Lousal. Lanchámos num parque e depois dirigimo-nos para o mercado velho fazer jogos e almoçar. Depois do almoço visitámos o Centro de Ciência Viva.



Começámos a nossa visita por uma actividade chamada « Banho de Ciência» . Banho??? Sim! Começámos pelos antigos balneários dos mineiros.Sujos, suados e cansados pelo trabalho na mina, durante muitas décadas ali tomaram banho várias gerações de mineiros do Lousal que, com as suas mãos calejadas, esventraram a Terra e exploraram as suas riquezas minerais. PARA TODOS NÓS!
Hoje naqueles chuveiros já não corre água, mas sim luz e vontade de aprender. Ali fala-se de Ciência, tecnologia e desafios à nossa curiosidade. Banhos de sabedoria são o que aquele antigo balneário tem para nos oferecer.

Vimos minérios lindos, uns extraídos em Portugal outros oriundos de outros países, trabalhámos com lupas binoculares, aprendemos que em Portugal existem diferentes tipos de minérios em diferentes zonas,aprendemos,aprendemos...MUITO. Deixamos o registo num slide.

domingo, 14 de novembro de 2010

Uma visita especial

O nosso colega Ricky ontem estava muito, muito triste porque o seu cão tinha desaparecido. À tarde quando chegou a casa tinha uma surpresa à sua espera.




Um cachorro Dálmata. Não é uma beleza?

Os Dálmatas são cães bastante inteligentes,por norma é um cão amistoso e calmo mas atenção não dão muita confiança a estranhos sendo por isso também um bom cão de guarda.
O «nosso» Dálmata ainda não tem nome.Os colegas do Ricky sugeriram Pintarolas. Será assim baptizado?

Dia de S. Martinho






No dia 11 de Novembro comemorámos o S. Martinho na escola. De manhã ouvimos a história da Maria Castanha e ilustrámo-la em banda desenhada. De tarde fizemos um Magusto. Este ano assámos as castanhas de modo diferente, utilizámos um fogareiro e os assadores de barro bem à moda antiga.
Estavam tão boas!!!




Um agradecimento especial aos pais que colaboraram nesta actividade.








História da Maria Castanha
O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.
Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelaremos meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,crac – debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.
Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.
Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.
- Como te chamas? – perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha .
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?
- Quero.
Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria Castanha corria mais do que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!
- Ninguém apanha a Maria Castanha!
Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
Pimba!
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.
A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.
- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.
- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.
- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas.
E os outros ajudaram também.
Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.
- onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha.
- Foram à procura de emprego.
- E tu?
- Vinha à procura de amigos.
- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.
- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.
E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:
- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?
- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.
- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.
- Pois vais saber como é bom.
E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.
Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!
- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.
- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.
Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.
E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.
- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.
- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?
A Maria Castanha não sabia mas aprendeu.
É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.


Autor: Maria Isabel Mendonça Soares,” Contos no Jardim”.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Castanhas

O Outono aí está e, com ele, as castanhas.
A castanha é o fruto do castanheiro. Apanha-se no Outono.
A castanha pode ser comida de muitas maneiras : cozida , assada, crua...
Dentro de um ouriço podem estar entre 1 e 3 castanhas .
Quando se juntam pessoas amigas e assam castanhas faz-se uma festa a que se chama magusto.
Nesta altura do ano aparecem homens, com um carrinho a vender castanhas, em algumas regiões do país .
Nas nossas aulas fizémos um trabalhinho com a palavra castanha chamado acróstico e o resultado foi este...